quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sonhar!
O que esperamos da vida?
Será que não podemos sonhar?
Ou apenas correr atrás da riqueza
Passar dias e noites  produzindo e consumindo
Preocupando-se  com status enchendo seu ego
De lixos produzidos por outros sem egos
Ou podemos sonhar e viver um sonho
Ser livre, fazer cultura
Produzir pensamento e debatê-los
Ser um sujeito e não um objeto
Se compreender como sujeito
Como criador
Ser todo o tempo um revolucionário
Amar o mundo e tentar mudá-lo por amor
Viver em paz com sigo mesmo
Não com a consciência
 pesada por não ter opção e ter 
Roubado um pão para seu filho não morrer de fome 
Por saber que tem onde morar
Não embaixo de uma marquise ou do viaduto
Mas sim em uma cama em uma casa
Com pessoas que se amam por perto
Só um lar
onde se tenha acesso a uma mídia  limpa e verdadeira
À literatura, ao cinema, ao teatro
 ao amor a si próprio 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Seu olhar me petrifica
Não sou um objeto
Sou sujeito de mim
Não julga meu comportamento
Julgue o sistema que me fez agir assim

Canção da Torre Mais Alta


Mocidade presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.

Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.

Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.

Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

As Chaves de Casa

SINOPSE

Paolo (Andrea Rossi) tem 15 anos e sofre de deficiências físicas e psicológicas provocadas pelo parto, que culminou com a morte de sua mãe. Criado pelos tios na Itália, Paolo precisa viajar anualmente até um hospital de Berlim para terapia de reabilitação. Seu pai, Gianni (Kim Rossi Stuart), aparece para acompanhá-lo pela 1ª vez durante a viagem, numa tentativa de se aproximar do filho. Suas vidas se transformam quando eles encontram Nicole (Charlotte Rampling), uma mulher forte que se dedica de corpo e alma aos cuidados de sua filha deficiente.

Titulo original: (Le chiavi di casa)
Lançamento:2004(França,Alemanha,Itália)
Direção:Gianni Amelio
Atores:Kim Rossi Stuart,Andrea Rossi,Charlotte Rampling,Alla Faerovich.
Duração:105 min
Gênero:Drama

As chaves de casa é um filme tocante principalmente pra quem já experimento  o sentimento da maternidade e paternidade  
O maravilhoso jeito simples de Paolo ver o mundo é brilhante

segunda-feira, 2 de maio de 2011

PARTNER.


Obra prima de  Bernardo Bertolucci
Realizado durante o auge do movimento estudantil de 1968, Partner é um dos filmes mais radicais do cineasta italiano Bernardo Bertolucci (O Último Imperador). Essa Edição Especial apresenta o filme em versão restaurada, com quase uma hora de extras, incluindo excelente entrevista com o diretor. Baseando-se livremente em O Duplo (1846), do genial Fiódor Dostoiévski, Bertolucci nos conta a história de Jacob, um estudante com idéias revolucionárias cuja existência solitária é abalada pelo aparecimento de seu duplo, que o incentiva a ter um maior engajamento político. Inspirado pelas teorias de Karl Marx, Sigmund Freud e Jean-Luc Godard, Bertolucci realizou um fascinante filme-manifesto que capta os principais dilemas da geração de 1968. Por isso, Partner é fundamental para a compreensão de Os Sonhadores (2003), filme do diretor sobre a mesma época.


Ficha técnica
Título Original: Partner.
Origem:
Itália, 1968.
Direção:
Bernardo Bertolucci.
Roteiro:
Gianni Amico e Bernardo Bertolucci, baseado em livro de Fyodor Dostoyevsky.
Produção:
Giovanni Bertolucci.
Fotografia:
Ugo Piccone.

Edição:
Roberto Perpignani.
Música:
Ennio Morriconne
Para Bernardo Bertolucci, a política está na linguagem
cinematográfica.
Toda a arte é política toda a forma de expressão é
arte

SETIMA ARTE

O Sétimo Selo
O filme leva o expectador a um profundo quenstionamento de valores e sobre o papel da morte em nossas vidas. A mistura de enredo x ambiente x atuação é feita de forma muito coesa, passando um clima que leva a uma introspecção profunda. Isso sim, é sétima arte!
título original:Det Sjunde Inseglet
gênero:Drama
duração:1 hr 40 min
ano de lançamento: 1956
site oficial:
estúdio: Svensk Filmindustri
distribuidora: Janus Films
direção: Ingmar Bergman
roteiro: Ingmar Bergman, baseado em peça de Ingmar Bergman
produção: Allan Ekelund
música: Erik Nordgren
fotografia: Gunnar Fischer
direção de arte:
figurino: Manne Lindholm
edição: Lennart Wallén
efeitos especiais:
ELENCO


Gunnar Björnstrand (Jöns)

Bengt Ekerot (Morte)

Nils Poppe (Jof)

Bibi Andersson (Mia)

Inga Gill (Lisa)

Maud Hansson (Bruxa)

Inga Landgré (Esposa de Antonius Block)

Gunnel Lindblom (Garota)

Bertil Anderberg (Raval)

Anders Ek (Monge)

Gunnar Olsson (Pintor da igreja)

Erik Strandmark (Jonas Skat)

Åke Fridell

referencias:(http://www.adorocinema.com/filmes/)

domingo, 1 de maio de 2011

SOMOS UM

Noite delirante
Teus olhos nos meus
Toque malicia prazer
Momentos únicos
Você em mim
Tornando-nos um
Estou realmente completa
Você me fez sonhar novamente
Acreditar que é possível ser feliz
Neste mundo horroroso
                                                                                                                            
Cris Pereira