sábado, 30 de abril de 2011



Queria apenas uma noite de sonho
De sensações
 De sentimentos
Um apenas seja feliz
Uma despedida com sede
Seria apenas a descoberta
De um posso sem água
Para saciar de minha sede
Andar em círculos por alguns
Instantes
 Fez me ver
A ilusão que é minha vida
A procura da tal felicidade
Que nunca encontrei
E confesso
 A felicidade é uma farsa
Tentando mudar para
Que outros seres
Sejam felizes
Enquanto o meu mundo estava
Em ruínas
Minha alma naquela noite
Estava alcançando
NIRVANA
Mas acordei
Para o tal mundo cru
Sem amor sem compreensão
Estava com medo de ser
O que sei que sou
Na verdade não sou
Nunca fui nada
Mas sei
 Que fui e sou tudo
Queria eu estar entre vocês
Com um sorriso valso que aprendi
A dar
E sendo mais uma
Não compreendida
Mas estaria ai com seres vivos
Não comigo mesma
Uma morta
Sem sentimentos
Que sabe apenas
Murmurar
Dentro de um mundo
De falsos sorrisos

cris perera
(cris perera)
(cris perera)
(Sofia Lemos)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

 
Enquanto outros pulavam carnaval
estava tentando ver  o mundo
e vi mais um na multidão
foto Cris perera

Só Você

Nós sofremos todos os dias
Pra que serve isso
Esses crimes ilusionarios
Estão nos enganando
E eu agora eu estou desgastado
E é assim que eu me sinto

É só você
Que consegue me dividir
E é só você
Que consegue transformar meu coração enrijecido

O tamanho de nossas brigas
É só um sonho
Nos destruimos tudo
Eu consigo ver essa manhã, de maneira egoista
Como nós falhamos e é assim que eu me sinto

É só você
Que consegue me dividir
E é só você
Que consegue transformar meu coração enrijecido

Agora que nós escolhemos pegar tudo o que podemos
Essa sombra de outono, um velho final amargo
Anos de frustração caindo lado a lado
É só você
Que consegue me dividir
E é só você
Que consegue transformar meu coração enrijecido

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Encontrei-me
Na escuridão de minha alma
Meu corpo exausto
A procurar algo para preencher
Meu vazio
Os vermes que aqui rastejam
Estão acelerando a decomposição
De meu corpo
Tudo o que vejo são eles.
Meus discursos de amor
Acabaram
Meus olhos agora fechados
Conseguem ver
A podridão de meu mundo
 Meus atos antes
Não pensados
Agora dão voltas em meus pensamentos
Minhas mãos deslizando
Neste mísero papel
Que se enche de ânsia
A receber minhas lamentações
Estão trêmulas
Meu coração
Acelerado
Minha cabeça cheia
De nada
 Tudo dói
Nada é real
Afogo-me
Em minhas lagrimas
Caio num imenso sorriso
Falso
Todos mortos
Todos vivos
Todos eu.