quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sexo, gênero e sexualidade.




Vivemos em um tempo e uma sociedade construída com seus caracteres comportamentais há
milhares de anos de civilização. Porém comportamentos diferentes oscilam no tempo e no espaço
da humanidade. Mas hoje é latente a identidade sexual de uma pessoa e o quanto isso provoca
impactos de sua vivência em sociedade.
O importante, porém difícil, é desmistificar o quanto à heterossexualidade posta como
modelo de comportamento de massa é um fenômeno cultural e não natural. E compreender
também que o gênero e a sexualidade são categorias culturais, construídas historicamente
através do comportamento humano. Sendo assim, devemos entender que exceto casos raros de
hermafroditismo ou outras situações biológicas atípicas, existem dois sexos: macho e fêmea.
Portanto o Sexo é uma categoria natural.
O gênero se trata de um conjunto de regras e comportamentos construídos historicamente
pelas civilizações, podemos dizer que existem dois gêneros: feminino e masculino. Portanto é
correto afirmar que não nascemos homem, nos tornamos homem, que não nascemos mulher, nos
tornamos mulher. Portanto o gênero é uma categoria cultural.
Já a sexualidade é a categoria mais dinâmica e multifacetada. Pois sexualidade são inúmeras
ou nenhuma. Por exemplo, a heterossexualidade pressupõe um comportamento sexual em que a
pessoa só se relaciona com pessoas do sexo oposto, ou seja, macho com fêmea. A bissexualidade de
que a relação pode ocorrer tanto com o sexo oposto ou o mesmo sexo. Na verdade a sexualidade é
um fenômeno humano, histórico, e é posto como item de identidade normal ou anormal, errada ou
certa, por religiões, por sociedades e culturas de formas diferentes.
Portanto é importante compreendermos este mecanismo para compreender e combater
o preconceito de gênero. E compreender que a questão de sexualidade de uma pessoa é muito
íntima e de acesso apenas a ela mesma e a quem ela escolhe ter como parceiro ou parceira. O
gênero se trata de um modelo de comportamento que pode ser masculinizado ou feminino. Mas
o fundamental é entendermos que mesmo sendo categorias articuladas, são independentes, uma
pessoa que é do sexo macho, pode ter o gênero feminino e optar por ter relações sexuais apenas
com pessoas do sexo oposto, ou seja, ser heterossexual. Ou seja, vivemos em uma sociedade que
produz e reproduz moralismo, se ocupa e se preocupa com a intimidade dos outros, mas na verdade
modela comportamentos. Sendo assim a questão do preconceito de gênero é a mais latente e a mais
confundida com a questão da sexualidade.

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